BNDES e Cepal lançam Escola de Desenvolvimento Maria da Conceição Tavares

Representantes do BNDES, Cepal e ABC firmam acordo que dá origem à Escola de Desenvolvimento Maria da Conceição Tavares.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), lançou a Escola de Desenvolvimento Maria da Conceição Tavares. A iniciativa faz parte de um programa executivo de cooperação entre as instituições, que visa fortalecer a capacidade técnica e política para impulsionar o desenvolvimento sustentável nos países latino-americanos e caribenhos no século XXI.

A Escola, que homenageia a economista Maria da Conceição Tavares, será inaugurada em 2025 e oferecerá cursos presenciais no Rio de Janeiro e em Santiago, no Chile, além de módulos virtuais. O edital para as primeiras inscrições está previsto para março do mesmo ano. O objetivo principal é promover estudos e debates sobre temas centrais como sustentabilidade socioambiental, neoindustrialização, transição ecológica e transformação digital.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que a iniciativa retoma uma parceria histórica entre o Banco e a Cepal, com foco na elaboração de políticas públicas alinhadas aos desafios atuais. Segundo Mercadante, a Escola também buscará compreender o processo de desenvolvimento econômico do Brasil em um contexto mais amplo.

O secretário executivo da Cepal, José Manuel Salazar-Xirinachs, afirmou que o projeto reforça o compromisso de capacitar atores estratégicos e oferecer soluções para superar as limitações institucionais e de governança na região. Para o diretor da ABC, Ruy Ferreira, a parceria reflete a relevância do Brasil como um ator central no debate sobre alternativas de desenvolvimento sustentável para a América Latina e o Caribe.

A economista Maria da Conceição Tavares foi homenageada pelo BNDES em março deste ano, durante o evento “Mulheres em Ação: Transformando Realidades, Desenvolvendo o Brasil”. Na ocasião, foi lembrada por sua contribuição à pesquisa em economia heterodoxa e à análise crítica do subdesenvolvimento nos países latino-americanos.


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Redação do Jornal Grande Bahia

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