Casal é proibido de registrar filho com nome de faraó em MG
Um casal de Minas Gerais está sem registrar o filho que nasceu há 12 dias. O motivo é o nome escolhido por Catarina e Danillo Prímola, mãe e pai da criança, que optaram por homenagear um faraó na escolha.
A família que reside em Belo Horizonte, escolheu batizar o filho com o nome do primeiro faraó negro do Egito: Piiê. A decisão, no entanto foi barrada pelo cartório e pela Justiça Mineira.
Nas redes sociais, a família comemorou o nascimento do filho, que veio ao mundo em clima de samba e dança, e que segundo os pais, chegou para “selar” o matrimônio do casal. Veja.
Nas redes sociais, pai e mãe tem repercutido a saga em busca do registro, que começou no dia 31/09, data do nascimento do pequeno Piiê.
Em publicação feita nesta quarta-feira (11), Danillo agradece a repercussão do caso e mensagens de apoio à família. Ele conta que o Ministério Público de Minas Gerais entrou no caso, em busca de um acordo com a justiça mineira. No vídeo, ele compartilha o momento em família, e de cuidado ao filho. Veja.
Em uma outra publicação, Danillo revela que foi por conta da repercussão do caso que a família teve acesso da promotoria mineira, que tem intercedido pela vontade dos pais.
O pai relata que o apoio nas redes sociais tem mantido a família crer em um desfecho feliz. Ele diz que a dificuldade fez a família refletir se eles estão errados em lutar, para fazer valer sua vontade.
Danilo refuta a ideia de que o nome causaria futuros constrangimentos para o filho – tese que serviu de justificativa para o cartório a justiça ao negar o registro – porque, segundo ele, a criança terá “pai e mãe para poder estar lá brigando por ele”. Ele encerra dizendo que “a vida é feita de luta”. Veja.
A CNN buscou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até o momento. O espaço segue aberto.
robertosouza