Endividamento de famílias fica em 47,9% em julho, afirma Banco Central

O Desenrola Brasil terminou em maio, beneficiando 15,06 milhões de pessoas com a negociação de R$ 53,07 bilhões em dívidas, ou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB)

Raphael Ribeiro/BCBSegundo o Ministério da Fazenda, houve redução de 8,7% da inadimplência entre a população mais vulnerável do país, público prioritário do programa

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro fechou julho em 47,9%, ante 47,7% em junho. O recorde da série histórica do Banco Central ocorreu em julho de 2022 (50,1%). Descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento passou de 29,9% em junho para 30,0% em julho. O Desenrola Brasil terminou em maio, beneficiando 15,06 milhões de pessoas com a negociação de R$ 53,07 bilhões em dívidas, ou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o Ministério da Fazenda, houve redução de 8,7% da inadimplência entre a população mais vulnerável do país, público prioritário do programa. Deste grupo, foram alcançados 5 milhões de pessoas, com a negociação de R$ 25,43 bilhões em débitos

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Segundo os dados do BC para julho, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) terminou o mês em 26,6%. Em junho, era de 26,2%. O recorde da série foi em junho de 2023, com 28,4% . Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda variou de 24,1% para 24,5% na passagem de junho para julho. O estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 1,2% em agosto ante julho, totalizando R$ 1,123 trilhão, informou o Banco Central. Em 12 meses até agosto, o crédito para habitação no segmento pessoa física subiu 12,3%. Já o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física avançou 1,9% em agosto, na comparação com julho, para R$ 327,305 bilhões. Em 12 meses até agosto, a variação foi positiva 19,1%.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte


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