Exército brasileiro coordena o maior exercício cibernético do Hemisfério Sul
O Exercício Guardião Cibernético 6.0 (EGC 6.0) é considerado um marco na defesa das infraestruturas críticas do Brasil. Este evento, o maior exercício cibernético do Hemisfério Sul, reúne representantes de setores prioritários em um esforço coordenado para enfrentar as crescentes ameaças cibernéticas. O exercício é coordenado pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber) e ocorrerá simultaneamente na Escola Superior de Defesa, em Brasília (DF), e no Comando da 2ª Divisão de Exército (2ª DE), em São Paulo. A atividade promove simulações construtivas e virtuais, permitindo que os participantes trabalhem em conjunto para desenvolver soluções estratégicas de defesa.
Previsto no Plano Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas, o EGC 6.0 tem como objetivo ampliar a capacidade operacional das Forças Armadas e promover a colaboração entre a administração pública federal, o setor privado, a academia e a sociedade civil. Com a presença de 140 organizações e representantes de mais de 30 países, o Exercício Guardião Cibernético proporciona ao Exército Brasileiro a oportunidade de demonstrar seu estado de prontidão por meio de ações relevantes de preparação e emprego da Força na segurança nacional e na proteção das infraestruturas críticas.
A primeira edição do Exercício Guardião Cibernético ocorreu em 2018, com foco nos setores financeiro e nuclear. Desde então, a abrangência do exercício se expandiu para incluir mais instituições e complexidade. A edição de 2023 contou com a participação de mais de 700 indivíduos e 100 organizações. O EGC 6.0, realizado entre 14 e 18 de outubro de 2024, concentra-se na proteção de infraestruturas críticas, como água, energia e comunicações, promovendo a colaboração interagências e a integração de novas tecnologias ao Exército Brasileiro.
O EGC 6.0 reflete o compromisso do Exército Brasileiro em aprimorar sua capacidade de resposta a ameaças cibernéticas, reconhecendo a importância da segurança das infraestruturas críticas para a proteção da sociedade. As simulações realizadas durante o exercício visam criar um ambiente colaborativo que permita a troca de conhecimentos e experiências entre os participantes, consolidando a segurança cibernética como uma prioridade para o desenvolvimento do país.
*Com informações da Sputnik News.
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Redação do Jornal Grande Bahia