Feira de Santana: Hospital Clériston Andrade adota pranchas de comunicação alternativa para inclusão no atendimento
O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, implementou pranchas de comunicação alternativa em todos os setores da instituição, com o objetivo de promover acessibilidade e inclusão no atendimento a pacientes que enfrentam dificuldades de comunicação verbal. A medida, coordenada pelo serviço de Psicologia do hospital, visa aprimorar o atendimento humanizado, proporcionando maior interação entre a equipe de saúde e os pacientes que não conseguem expressar suas necessidades verbalmente.
As pranchas de comunicação alternativa são ferramentas compostas por ilustrações, símbolos e palavras escritas que representam objetos, cores, números, letras e expressões. Esse recurso facilita a interação entre os profissionais de saúde e os pacientes, permitindo uma comunicação mais eficiente e acessível. A coordenadora do serviço de Psicologia, Débora Valois, ressaltou a importância dessa ferramenta, destacando que ela permite que pacientes com limitações verbais possam comunicar suas sensações, necessidades e preocupações de maneira eficaz.
A introdução das pranchas foi acompanhada de rodas de conversa com os profissionais do hospital, com o objetivo de capacitá-los no uso adequado do material. As orientações oferecidas aos membros da equipe de saúde foram direcionadas a garantir que a utilização das pranchas seja feita de forma assertiva, possibilitando que a comunicação com os pacientes internados seja mais inclusiva e acessível. Essa preparação foi essencial para que o recurso atenda de maneira eficiente às necessidades de cada paciente, promovendo equidade no atendimento.
A iniciativa do HGCA reforça o compromisso do hospital com a inclusão e a acessibilidade no ambiente hospitalar. Segundo a coordenadora Débora Valois, o uso das pranchas de comunicação alternativa assegura que todos os pacientes, independentemente de suas limitações verbais, possam ter suas necessidades compreendidas e atendidas. O objetivo é garantir que o cuidado prestado seja adequado e respeitoso às particularidades de cada pessoa, promovendo um ambiente de acolhimento e inclusão.
A adoção dessa tecnologia não apenas melhora a qualidade do atendimento prestado aos pacientes com dificuldades de comunicação, mas também fortalece a proposta de humanização dos serviços oferecidos pelo HGCA. Ao buscar soluções que respeitem a diversidade de seus pacientes, o hospital avança em sua missão de proporcionar cuidados de saúde que atendam às necessidades de todos, independentemente de suas condições de comunicação ou limitações físicas.
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Redação do Jornal Grande Bahia