Justiça concede prisão domiciliar para réu envolvido no assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips

Defesa de Oseney argumentou que ele enfrenta problemas de saúde e necessita realizar uma colonoscopia; crime ocorreu em 2022 na Terra Indígena Vale do Javari, localizada no Amazonas

EFE/ Raphael AlvesMortes de Dom Phillips e Bruno Pereira causaram comoção mundial

O desembargador Marcos Augusto de Sousa, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), decidiu conceder prisão domiciliar a Oseney da Costa de Oliveira, um dos réus envolvidos no assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips. O crime ocorreu em 2022 na Terra Indígena Vale do Javari, localizada no Amazonas. A defesa de Oseney argumentou que ele enfrenta problemas de saúde e necessita realizar uma colonoscopia. A medida de prisão domiciliar impõe que Oseney utilize uma tornozeleira eletrônica e permaneça na residência de um familiar em Manaus. A decisão do desembargador foi fundamentada na falta de evidências que comprovassem a participação de Oseney nos homicídios, levando à rejeição das acusações feitas pelo Ministério Público.

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Enquanto isso, os outros réus do caso, Amarildo e Jefferson, permanecerão detidos e aguardam julgamento no Tribunal do Júri de Tabatinga, no Amazonas. A situação dos dois réus é diferente, pois as provas contra eles ainda estão sendo analisadas. Bruno Pereira e Dom Phillips foram assassinados em 5 de junho de 2022, enquanto realizavam uma viagem pela região do Vale do Javari. Após dez dias de buscas, os corpos dos dois foram encontrados enterrados em uma área de mata. Dom Phillips, que colaborava com o jornal britânico The Guardian, e Bruno Pereira, defensor das comunidades indígenas, já haviam recebido ameaças de morte antes do trágico evento.

Publicado por Sarah Américo*Repo

rtagem produzida com auxílio de IA


da Redação

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