Suspeitos especializados em furtos de aparelhos médicos são indiciados em Minas Gerais
Integrantes de uma organização criminosa responsável por furtos qualificados, ocorridos nos dias 22 e 24 de julho deste ano, em Montes Claros e Janaúba, na região Norte de Minas Gerais, foram indiciados pela Polícia Civil (PCMG), após a conclusão das investigações, nesta quinta-feira (24).
Segundo a polícia, quatro suspeitos foram indiciados por furto qualificado, associação criminosa e receptação. Eles teriam furtado equipamentos médicos avaliados em R$ 1 milhão.
As investigações apontaram que os crimes aconteceram em sequência. O primeiro, no dia 22 de julho, quando dois membros do grupo criminoso furtaram aparelhos de colonoscopia de um hospital em Montes Claros. Dois dias depois, outros dois integrantes roubaram um aparelho similar de um instituto de cardiologia em Janaúba.
Os envolvidos nos crimes foram identificados, sendo dois colombianos, um venezuelano e duas brasileiras. Houve colaboração da Polícia Civil da Bahia, que possibilitou a prisão em flagrante de quatro suspeitos que estavam em Petrolina (PE), onde haviam cometido outro furto de equipamento médico.
Três deles seguem presos preventivamente, enquanto uma mulher foi liberada. A quinta suspeita foi localizada em São Paulo, com a colaboração da Polícia Civil do estado.
O grupo, segundo o delegado Cezar Salgueiro, operava de forma organizada, com papéis definidos. “Quatro integrantes planejavam e executavam os furtos, enquanto a quinta envolvida, localizada em São Paulo, recebia e comercializava os equipamentos furtados”, revelou o delegado.
Durante o cumprimento de um mandado de busca, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu com a suspeita diversos celulares e 90 cartões bancários. Os investigadores extraíram dos aparelhos, mensagens que comprovaram a existência de uma organização criminosa ativa em São Paulo, responsável por diversos furtos em estabelecimentos de saúde em todo o país.
Após a conclusão das investigações, os suspeitos foram indiciados por furto qualificado e associação criminosa. “Encaminhamos o caso à Justiça e solicitamos a prisão preventiva dos quatro principais envolvidos. A quinta suspeita foi indiciada por associação criminosa e receptação”, finalizou Salgueiro.
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